Proteção Respiratória

4.4 Avaliação da adequação do respirador à tarefa, ao usuário e ao ambiente de trabalho Além do respirador ser adequado à exposição, ele deve também ser analisado em relação à tarefa, ao usuário e ao ambiente de trabalho para que ofereça a proteção necessária durante o período de uso. 4.4.1 Adequação à tarefa A avaliação da adequação do respirador à tarefa deve considerar os seguintes fatores: a) Frequência e duração da tarefa O tempo de permanência na área de risco durante o turno de trabalho deve ser considerado na escolha de um respirador. Para alguns tipos de respiradores, o tempo máximo de uso e a frequência de uso podem ser limitados de acordo com o conforto do usuário e a carga de trabalho. Cada tipo de respirador tem características que o tornam apropriado ou não para uso rotineiro, não rotineiro, emergências ou resgate. Devem também ser incluídas considerações sobre vida útil dos filtros, carga e vida útil de baterias e capacidade do reservatório de ar/gás respirável (ver Anexo 4 – itens 2.1 e 2.2). b) Nível de esforço físico O nível de esforço físico requerido durante o uso do respirador, incluindo o nível máximo previsto, determina a quantidade de ar/gás respirável demandada pelo usuário (ver Anexo 4 – item 2.2). Assim, por exemplo, em casos de extremo esforço, a autonomia de uma máscara autônoma fica reduzida pela metade ou mais. c) Emprego de ferramentas O emprego de equipamentos para solda para operações de pintura spray e muitos equipamentos elétricos podem influenciar no desempenho do respirador (ver Anexo 4 – item 2.3). d) Mobilidade A mobilidade necessária para realização da tarefa pode limitar a escolha do tipo de respirador a ser utilizado de maneira segura. Espaços confinados requerem considerações especiais (ver Anexo 4 – item 2.4). e) Comunicação Na escolha de certos tipos de respiradores, deve-se levar em conta o nível de ruído do ambiente e a necessidade de comunicação do usuário. Falar em voz alta pode provocar deslocamento de algumas peças faciais (ver Anexo 4 – itens 2.5 e 3.4). Deve-se levar em conta também necessidades especiais de comunicação, especialmente para espaços confinados e atmosferas IPVS, onde a comunicação entre o usuário do respirador e o pessoal de apoio é importante (ver Anexo 4 – itens 2.5 e 3.4). f) Vida útil dos filtros Para a seleção adequada de um respirador purificador de ar, o administrador do programa deve definir os tipos e as classes de filtros, bem como a frequência de troca destes. Poucos filtros possuem indicador de fim de vida útil.

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